Há poucos amigos
na vida de cada um.
Dois, três, quatro ou cinco talvez;
difícil chegar aos dez dedos !
Amigos certos, presentes,
Sem culpa, sem defeitos,
Amigos Maçons e
genuinamente: amigos.
Novos amigos de infância
Ou velhos amigos de colégio.
Em 1968 conheci o Ludovico:
alemão, alto, voz firme,
duro nos argumentos.
Imbatível na lógica
dos processos petroquímicos.
Homem alemão, formado na dureza
Da guerra mundial: era o comandante.
Grupo dos “panzer”.
Passou o tempo, reencontro o Ludovico:
“- Plinio, a Petrobrás joga gás
do Juruá fora; tenho um projeto
para aproveitar esse gás:
Vamos fazer metanol – tecnologia da Lurgi.”
Sempre com idéias,
Soluções brilhantes,
sem abrir mão
de sua opinião e
dos seus sonhos de progresso.
Hoje o Ludovico
na fronteira dos 90 anos,
continua pensando:
nada de Mal de Alzheimer!
Depois de sobreviver à guerra
(já se viu?) fratura o seu fêmur no Brasil!
Admiro o Ludovico Frindian,
desde 1968.
Hoje sou “seu mais novo
amigo de infância”.
Ludovico, venceremos a 3ª Guerra!
Essa é a do progresso do Brasil!
Meu bravo alemão, ainda temos tempo.
Que são 90 anos pra nós?
Levanta-te e anda ! Hoje temos
Reunião na Petrobrás !
Parabéns, meu amigo Ludovico.