Faço da minha janela
a moldura da gravura do mar.
De madrugada, a compor e a pensar,
vejo o retângulo da natureza.
Ouço cantos sonoros
de pássaros-relógios.
Começam a trabalhar sem ganhos.
Entram distraídas mariposas e
saem inquietos vaga-lumes.
Sons marinhos, batendo
nas pedras, também entram.
As sombras noturnas
estão se apagando
até desaparecerem.
A madrugada dá seu turno para o dia.
É hora de levantar para caminhar.
Bom Dia, Sol !
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