quarta-feira, 20 de outubro de 2010

BOM DIA, SOL !

Faço da minha janela
a moldura da gravura do mar.
De madrugada, a compor e a pensar,
vejo o retângulo da natureza.

Ouço cantos sonoros
de pássaros-relógios.
Começam a trabalhar sem ganhos.
Entram distraídas mariposas e
saem inquietos vaga-lumes.

Sons marinhos, batendo
nas pedras, também entram.
As sombras noturnas
estão se apagando
até desaparecerem.

A madrugada dá seu turno para o dia.
É hora de levantar para caminhar.
Bom Dia, Sol !

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