quarta-feira, 13 de outubro de 2010

MEU DUBLÊ É DEUS

Nas cenas perigosas da nossa passagem,
clamamos por um dublê.
Nos tirem dessa, preciso fugir.
É difícil enfrentar tantos porquês.
Há precipícios em nossos sonhos,
preciso acordar.
Estou caindo dentro de um poço sem fim.
Preciso voar.
Onde está seu dublê? Me segure.
Preciso de asas!
O sono acaba, mas os sonhos continuam.
O poço tá lá, o precipício está lá,
a selva, os ruídos estão lá.
O sonho acaba, falta dublê.
Os sonhos continuam.
Nas cenas perigosas da nossa vida,
pedimos um dublê.
Nos meus sonhos, me dublê é Deus!

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